sábado, 10 de maio de 2014

10 meses com Amora

Já escrevi aqui no blog um post com o título 10 anos com Mell falando de um bola peluda que encheu meus dias de alegria desde a primeira vez que a vi. Foi minha companheira até o último suspiro, literalmente, no dia 26 de dezembro de 2012.

Oito meses depois a pequena Amora chegou aqui em casa. Nessa sexta, 9 de maio, ela completou 10 meses e olha, eles devem valer por uns 10 anos. O que a Mell tinha de calma e educada, a Amora tem de espoleta. Mas, em termos de carinho o páreo é duro.

A Amora chegou para mim um pulga, pesando pouco mais de 400 gramas e com apenas 30 dias. Hoje ela é uma girafa, que corre toda desengonçada. De onde saiu todo aquele comprimento de perna? Devia ter procurado alguma simpatia para evitar que ela crescesse. Afinal, queria ela sempre pequena, na palma da mão e ocupando menos espaço na cama. Sim, ela divide a cama comigo ou eu divido com ela. Nos primeiro meses era para ela não chorar de noite, ficar quentinha e não aprontar nada enquanto dormíamos. Agora é por vontade própria mesmo. Esperta, antes mesmo de ter as pernas crescidas ela achava uma forma de subir e descer a hora que bem quisesse. Ai de mim, ousar em trocar ela de lugar, dar um empurrãozinho ou coisa parecida, ouço um grunhido furioso.

Ela ocupa um bom espaço e precisa dele para matar toda a preguiça que existe naquele corpo. Às 5h30, quando o relógio-mãe desperta, ela acorda, espia, muda de lugar e segue na cama. Uma meia hora depois ela sai, faz o passeio de carro matinal até a rodoviária e volta ao ninho. Ao meio-dia – ou a qualquer momento que se bater um prato/panela – ela marca o ponto na cozinha. Mas, está proibida de comer qualquer coisa fora a ração, ela passa mal. De tarde, depois de dar muito palpite na vida alheia na frente da casa, Amora precisa de uma cesta. Afinal, quem não gosta?

De noite ela participa de todas as atividades da casa, até do momento do chimarrão e precisa ser no colo – que ela nem cabe direito – ou grudada. Literalmente, de um jeito que mal se consegue mexer o braço. E na hora de dormir, é o momento de brincar. Claro, quando é para acordar ela fica enrolando. É difícil, desde os primeiros dias dela, convencer a hora de desligar.

São 10 meses dessa rotina diária, sempre com aquele olhar pidão, cara de quem aprontou alguma e muito carinho. Ainda faltam várias considerações como as caças noturnas aos insetos, as artes, os passeios de guia e as fugidas. Sim, ela descobriu que pode fugir. Conto no próximo post.

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